quarta-feira, 30 de março de 2011

Mãos para ver

Está ocorrendo no Memorial Attilio Fontana a exposição "Mãos para ver", com histórias e ilustrações táteis, que estará exposta até o dia 26 do mês de abril.
Vale a pena conferir!
No sábado que passou, dia 26/03/2011, aconteceu a contação de histórias: "Histórias de quem não vê com os olhos", cujo tema é relacionado à exposição artística. Veja abaixo uma fotografia da apresentação:

sexta-feira, 25 de março de 2011

SÁBADO TEM HISTÓRIA! março 2011

Neste SÁBADO TEM HISTÓRIA!
O SESC Concórdia e o Memorial Attilio Fontana convidam você e sua família para sentar e ouvir histórias!

HISTÓRIAS DE QUEM NÃO VÊ COM OS OLHOS
As mais lindas coisas do mundo, não podem ser vistas com os olhos, nem mesmo, ouvidas com os ouvidos, e tampouco tocadas com as mãos, somente podem ser sentidas com o coração.
Histórias singelas nos mostram que aqueles que usam os olhos para ver, deixam escapar coisas percebidas quem vê com o coração.

Faixa etária: a partir dos 6 anos.
Contadora de Histórias: Karen Angélica Seitenfus Auler.
ESPERAMOS POR VOCÊ!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Contação de história – o que é isso?

Por: Paulo Ghiraldelli Jr, filósofo, escritor e professor da UFRRJ
Extraído do site do autor:
http://ghiraldelli.pro.br/2011/03/02/contacao-de-historia-o-que-e-isso/

(...)
Os contadores da história são os que navegam num mar que todos navegamos. Todavia, eles olham os corais, sabem da temperatura da água, observam os cardumes e, enfim, sentem cheiro de ilhas longínquas. Outros não. Outros navegam nessas águas e querem ir de continente em continente. Querem apenas aportar em praias novas e, em vez de olharem conchinhas, abrem pacotes de salgadinhos e os lambuzam com “Sandal”. Jogam banhas para lá e para cá, com a cerveja na mão. O mar é esquecido, a praia é comemorada como restaurante ou, pior, “quiosque à vista”. Esses navegadores não contam história nenhuma. O navegador que conta é aquele que vê as águas como quem vê o que chamamos de imaginário social.
O imaginário social é o tesouro do pirata chamado contador de histórias. Contação de histórias é algo de quem tem papagaio no ombro. Mas não é o papagaio que conta a história, é ele, o pirata, o grande contador. Só o pirata sabe das aventuras. Só ele pode atemorizar crianças contando de como ele adquiriu a perna de pau, o olho de vidro e a cara de mau.
O pirata tem o dom da dissertação. A cada aventura ele conta um conto e, é claro, aumenta um ponto. Este ponto aumentado é o segredo do seu negócio, e é exatamente o que vem do imaginário social.
Quando a química chama de volta a alquimia e quando a filosofia se reconcilia com o mito, eis aí a hora do contador de história. Pois nessa hora surge sob a luz do luar, na sexta feira treze, tudo que o imaginário social dá ao contador de história.
(...)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Início das Atividades - 2011 - Biblioteca SESC

As contações de Histórias estão de volta em 2011. A primeira apresentação ocorreu na Biblioteca do SESC Concórdia. Foi apresentado o espetáculo: "Contos de Fadas que você ainda não conhecia...", com Karen Auler, livre para todas as idades.